Pesquisar
Close this search box.

Vice-prefeita Coronel Cláudia Lira reforça enfrentamento à violência contra a mulher no 25 de novembro

Autoridades participaram de seminário promovido pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Foto:

publicidade

No Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher, nesta terça-feira (25/11), a vice-prefeita de Goiânia, Coronel Cláudia Lira, destacou a importância de fortalecer a rede de proteção e de enfrentar, de forma contínua, todas as formas de violência de gênero.

A gestora participou de dois eventos voltados ao tema: o seminário promovido pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) e o seminário “Vozes que Transformam”, realizado pelo Sistema OCB-GO.

Ela reforçou que o enfrentamento exige responsabilidade compartilhada. “A violência contra a mulher precisa ser combatida por todos, homens e mulheres. Não podemos normalizar esse comportamento hostil. Romper essa cultura é urgente e necessário”, afirmou.

Trajetória na Segurança Pública
A fala da vice-prefeita carrega o peso de quem vivenciou, ao longo de mais de três décadas na Polícia Militar de Goiás, uma trajetória diversificada em diferentes áreas da corporação. Formada em Direito e mãe solo de duas filhas, Cláudia Lira também atuou diretamente no enfrentamento à violência doméstica, especialmente durante sua passagem pelo Batalhão Maria da Penha, unidade especializada na proteção a vítimas e no monitoramento de medidas protetivas.

Leia Também:  HGG promove força-tarefa de cirurgias plásticas para população LGBTQIAPN+

Essa experiência moldou uma atuação firme e comprometida com a causa. A vice-prefeita enfatizou que muitas violências são invisíveis e silenciosas. “Há violências psicológicas, morais e econômicas que, muitas vezes, a própria mulher não reconhece de imediato. É preciso fortalecer emocional e economicamente essas vítimas para romper o ciclo da violência”, completou.

Ela orientou que, mesmo sem denunciar de imediato, as mulheres devem registrar evidências: “Criem provas. Guardem mensagens, fotos, vídeos. Escrevam sobre o que acontece. Isso pode salvar suas vidas.”

Proteção, direitos e dignidade
A construção de políticas públicas e a atuação das instituições foram temas centrais no debate. A secretária municipal Eerizania Freitas reforçou que o combate à violência deve se apoiar em dados para orientar políticas públicas mais eficazes. Ela destacou iniciativas em estudo e aprimoramento, como projetos de habitação social, políticas de emprego e ações de autonomia econômica. “Não se trata apenas de proteger da violência, mas de garantir que essas mulheres tenham condições reais de viver com dignidade e recomeçar.”

Já a defensora pública Ludmila Fernandes Mendonça, subcoordenadora do Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher, destacou a relevância do 25 de novembro como espaço de escuta e conscientização.

Leia Também:  Matéria que garante a servidoras da Alego tempo para amamentação prospera em Plenário

“Eventos como este escancaram a existência de uma violência endêmica que atinge a todas nós. Falar sobre isso é fundamental para levar informação e proteção às mulheres que seguem sendo vítimas todos os dias”, afirmou. Segundo ela, em Goiás a Defensoria Pública realiza acolhimento jurídico e extrajudicial, garantindo medidas protetivas, inclusive sem boletim de ocorrência, encaminhamentos a abrigos e pedidos de alimentos para os filhos.

Gabinete da Vice-Prefeita – Prefeitura de Goiânia

Fonte: Prefeitura de Goiânia – GO

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade